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Departamento de Taquigrafia - Parlamento sem taquigrafia é Parlamento sem memória

O lema do Departamento de Taquigrafia da Assembleia Legislativa do RS demonstra a importância do serviço para o Parlamento. No Rio Grande do Sul, a taquigrafia é utilizada na Assembleia Legislativa, onde foi implantada em 1947; nas Câmaras Municipais de Porto Alegre, Caxias do Sul e Pelotas; no Tribunal de Justiça e em Tribunais Regionais.

Taquigrafia significa escrita rápida. Por ser mais veloz do que a escrita comum, é muito utilizada nos parlamentos e tribunais para o registro simultâneo dos pronunciamentos feitos em sessão ou durante julgamentos. Enquanto o orador fala, o taquígrafo consegue escrever, praticamente na mesma velocidade, tudo o que é dito.

Ainda que os avanços da tecnologia possibilitem inúmeras formas de se registrarem os fatos da história, o trabalho dos taquígrafos continua fundamental, pois depende apenas da habilidade manual, da capacidade de memorização dos profissionais e da aptidão de transformar a linguagem falada – que utiliza gestos, expressões faciais, alternância de voz –, em linguagem escrita. Por isso, em todas as Capitais nacionais, as principais instituições parlamentares e judiciárias mantêm um corpo permanente de taquígrafos.

O taquígrafo jamais deve ser considerado um mero digitador de pronunciamentos, mas um profissional qualificado para captar, compreender e registrar a intenção do orador de forma inteligível, imparcial e fiel, a fim de que seja conhecida publicamente e para que fique registrada na memória do Parlamento.

No Parlamento gaúcho, o Departamento de Taquigrafia conta com os serviços de apanhamento taquigráfico, revisão e supervisão, programação gráfica, anais, sonorização e gravação, coordenação e administração. O trabalho é feito principalmente no Plenário e nas Comissões, mas também são transcritos fóruns, seminários e outros eventos institucionais promovidos pela Casa. É importante registrar que todos os eventos são gravados, dessa forma originam a memória do Parlamento em áudio.

Atualmente, o departamento conta com 33 taquígrafos parlamentares, embora o quadro seja de 60 – alguns estão cedidos a outros setores e parte das vagas não está preenchida. Todo o trabalho fica sob a responsabilidade dos que permanecem no departamento. Já se passaram 13 anos desde que foi realizado o último concurso. Para a Diretora do Departamento de Taquigrafia, Nádia Galho, a falta de pessoal é uma das dificuldades enfrentadas: “Nosso trabalho é associado a rapidez, e, se não há pessoal suficiente, demoramos mais para cumprir as tarefas, principalmente na época em que vivemos, na qual a divulgação das informações é imediata”. Além disso, os computadores “estavam literalmente parando”, informa Nádia Galho. Mas acrescenta: “Comemoramos a sensibilidade da atual Administração às nossas necessidades, que adquiriu e instalou 30 novas máquinas.”

Dificuldades sempre existem. Facilitaria o trabalho do Serviço de Sonografia se os equipamentos de sonorização e de captação do som fossem modernos e adequados nas salas de comissões. Atualmente estão sucateados. A pequena sala que abriga esses colegas é insalubre pelo constante ruído e pela reversão do ar-condicionado central, acrescido do mau cheiro por estar situada ao lado de dois sanitários públicos. Em decorrência da dedicação desses servidores, a maior parte das dificuldades por que passam não chega ao conhecimento da Administração da Casa. Às vezes, o sentimento é de desvalorização, tanto no aspecto funcional como em relação às ferramentas de trabalho. Mas é importante registrar que a atual Administração já aprovou a compra de novos equipamentos de som. Aguardamos, agora, uma readequação nas salas das comissões para receber tais equipamentos.

“Há 20 anos as demandas eram diferentes, o perfil dos Deputados era diferente, as necessidades eram outras. Nesse período, a Assembleia do RS se abriu para a comunidade, e a estrutura não acompanhou todo esse desenvolvimento. Não houve adequação do quadro funcional, por exemplo, a essa nov